segunda-feira, 14 de setembro de 2009

About LOve!!!

Where's the LOve... ??

Essa primeira é com certeza umas das músicas
mais bem trabalhadas de Paulinho Moska. A segunda No entanto de composição do poeta Candido índio tem uma Lírica triste, de sofrimento, de mágoa e o que traz uma beleza incomparável é a musicalidade do conjunto na voz de Moska.


A Outra Volta do Parafuso
Paulinho Moska
Composição: Moska

Naquele dia senti
Que, finalmente,
Tua máscara ia cair
Definitivamente
Eu estava cansado
De te ouvir mentir

Meu corpo doía de um lado
Minha alma fervia do outro
De novo no mesmo lugar
E eu não queria estar ali

Tenho certeza que tu és o castelo
Onde o meu desejo mora
Mas me machuquei
Quando me aproximei
De tuas paredes de pedra

E tudo que sonhei
Me incomoda agora
Seja qual for o dia
Seja qual for a hora
Antes de pensar em me procurar
Me apague da tua memória

Porque já tranquei as portas
E escondi as chaves
Só não vi de que lado fiquei
De dentro, ou por fora, nem sei

Você me dói agudo e isso é grave,
Grave
Antes de te reencontrar
Sei que preciso voltar
A ser alguém

Alguém que saiba, pelo menos
Tudo aquilo que não quer
Alguém que tente
Atravessar o túnel no final da luz

Pois fiquei cego, surdo e mudo
E agora quero me esquecer de tudo
Pra descobrir em fim o que sobrou de mim
Que ainda me seduz

Se por acaso pensas que
Eu vou me perder por aí
Ainda vou gritar no teu ouvido
Que a vida é um parafuso sem fim

Que a cada volta
Aperta mais
E nunca afrouxa
Para trás
Só então saberás que
Desde o início eu já era assim

Você me dói agudo e isso é grave, grave...


Cinzas
Composição: Candido Índio
Paulinho Moska

Álgida saudade me maltrata desta ingrata
Que não me sai do pensamento
Cesse o meu tormento, tréguas à minha dor
Ressaibos do meu triste amor

Atro é o meu grande martírio
Das sevícias tenho n'alma a cicatriz
Deus, tem compaixão deste infeliz
Mata meus ais...Por que sofrer assim
Se ela não volta mais?

Esse pobre amor que um dia floreceu
Como todo amor que é sem vigor, morreu
Ai, mas eu não posso esquecê-la não
A saudade é enorme no meu coração

Versos que a pujança desse amor cantei
Lira de poeta que a sonhar vibrei
Cinzas, tudo cinzas eu vejo enfim
Desta saudade enorme que reside em mim

Morto ao dissabor do esquecimento
Num momento ebanizado da paixão
Está um coração que muitas dores padeceu
Um pobre coração que é o meu

Dentro de minh'alma que se aflige
Tem um esfinge emoldurando muitas fráguas
Deus porque razão que as minhas mágoas,
A minha dor não fogem de minh'alma
Como fugiu o a...mor!

Por quê falar de amor? Por quê falar tanto ?

Na verdade essa é uma boa pergunta, acredito que o amor seja essencial na vida das pessoas, como sentimento primordial, aquele que mobilizará as pessoas a fazerem impossível. Numa palestra de um dos maiores cientistas da atualidade, Miguel Nicolélis, foi dito que nunca se deve aceitar a mediocridade, que se deve sempre procurar fazer o impossível e que é através de sonhos impossíveis que a humanidade caminhou tanto em termos de evolução, que se for parar para pensar muitas coisas foram tidas como impossíveis, mas alguém teve coragem para tentar e desafiar a ordem “natural” das coisas. Acredito que só se pode almejar o impossível com amor.
Inicialmente
comecei a escrever e colocar as palavras aqui pensando em um amor mais restrito mais focal, porém analisando a magnitude desse sentimento não me contive e me referi à humanidade, de um amor mais universal, do amor para com o todo existente.

As estrofes e versos das poesias acima falam do amor entre
Homem e mulher, do qual me sinto muito sem palavras para Dizer a respeito, tamanho é sua complexidade. Pois seria o quê O amor? Sofrimento? Alegria? Tristeza? Saudade? Carinho? Dedicação? Respeito? Pois o que é então? Ontem perguntei a alguém dessa forma: você já viu alguém que está junto há muito tempo e que se diz feliz com isso? (muito tempo quis dizer uns 20, 30 anos) a resposta: Não. Pois bem, é claro que algumas pessoas dão certo e que se tornam felizes, claro que não se pode ser feliz o tempo todo, seria desastroso. As pessoas devem experimentar todos os sentimentos. Não se pode ficar lamuriado e fracassado a cada vez que se tem uma derrota, a vida é movimento, é mudança e uma característica do ser humano e da natureza é a transformação, nada é estático, tudo muda o tempo todo. E o amor parece ser isso mesmo, como alguém que caiu quando estava correndo e machucou o joelho, daí que essa pessoa vai ter dificuldade para andar normalmente nos dias seguintes, mas a parte boa dessa história é quando se consegue correr novamente, quando se consegue dar valor à caminhada, pois antes se estava impedido. não sei se me retrato nesses textos com a fidelidade que os meus pensamentos exigem, não sei se digo tudo o que penso ou se filtro tanta coisa, mas me exprimo com o que acho que devo.

“Deus porque razão que as minhas mágoas,
A minha dor não fogem de minh'alma
Como fugiu o a...mor” (Candido Índio)

Bem, se Deus interfere em alguma coisa na hora da vida
de alguém obviamente não se pode ver sinais evidentes. É uma pena que a cada dia tenha eu que pensar dessa forma e esteja sempre mais convicto que no dia anterior.

O amor caiu de um grande cavalo, melhor, caiu de uma cavalo alado que voava em grandes altitudes, caiu de uma torre, de um farol bem iluminado, era natal e haviam muitas luzes, que refletiam em dentes brancos de um jovem amante, e se fazia grande festa, risos e gargalhadas. Corria-se muito, como quem não se pusera a parar jamais, mas o amor caiu e deixou como sempre grandes arranhões, marcas, faltas. E o amor caiu de tal altura que nem se pode mensurar, e vai lá saber quantas vezes mais ele ainda cairá.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Sobre humanos e animais! Quem somos??




Bom, umas das idéias de se dizer que os humanos são animais é que ambos tem a mesma estrutura biológica, isso falando da parte anatômica funcional, porém seriam os humanos dotados de uma inteligência racional avançada que não se contempla nos demais animais. A igreja também não aceita os humanos como animais porque os animais não tem alma, e os humanos são seres divinos, criados à imagem e semelhança de Deus.

Em termos sociológicos os humanos são humanos, pois apresentam uma série de características que os distinguem, como, a cultura, convívio em sociedade, mas há uma discussão sobre se esses humanos são assim tão avançados por que eles seriam também e ao mesmo tempo tão cruéis? Por que seriam estes tão ambiciosos, muitas vezes violentos? Por que produzem tantas guerras? Por que tentam a todo custo subjugar os outros, subjugar culturas? Então se retira a humanidade relativa aos humanos, porque o ideal sobre humanidade é que as pessoas sejam boas, caridosas, justas, honestas e desta forma se não seguem esse padrão parece que se aproximam os humanos de animais e os animais de humanos em termos ideais, de comportamento. Bom, mas aqui se pode pensar também que os animais são bons e que são inofensivos, é aonde mora um equívoco talvez fazendo analogia ao mito do bom selvagem que na literatura moderna achava-se que se encontraria na América índios desprovidos dos vícios dos civilizados, índios em estado natural, o homem bom. O que se viu depois foi que existem índios de diversas culturas diferentes, que os índios andam sem roupas, que existem peculiaridades em cada tribo que causam grande choque nos ditos “civilizados”, como mortes e rituais. E isso também num sonho romântico também aconteceu com os animais, e se viu em seguida que eles lutam pela sobrevivência. De certa forma os humanos fazem isso e fazem muito mais. Aceitar a animalidade é aceitar a parte corpórea humana, seus instintos, seus desejos, repudiar a animalidade existente é querer sem criado especial, diferente dos demais, como um atributo espiritual, então o posicionamento de humano ou animal é relativo para quem está analisando, por exemplo, para os clérigos somos evidentemente humanos (alma), para alguns intelectuais somos animais, claro que também humanos, mas essa aceitação talvez se configure mais fácil.

Então ficamos com a parte boa de ser humano e repudiamos a animalidade existente neles, assim os humanos passam a ser mais humanos quando conseguem viver em harmonia com os seus semelhantes, utilizando sua razão para o bem comum e não apenas o bem de poucos, ser mais humano é ser um pouco menos animal.
Allan Ribeiro

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Futuros amantes!


Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar

E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos


Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização


Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você!(Chico Buarque)



Belíssima música de Chico e que foi
uma inspiração para o nome deste blog,
pronto agora já sabem um pouco da história
do blog e um pouco da história do
"blogueiro", na parte
que ele fala dos escafadristas.
Mas voltando à música, Chico fala sobre dar
amor mesmo que não correspondido, e que
cartas e poemas escritos jamais ficaram
perdidos, eles servirão para futuros amantes,
futuros amantes que um dia se amarão
enebriados com as palavras poeticas ditas
anteriormente. Diz que se deve dar amor de qualquer
forma, o que valé é amar.

E como disse Carlos Drummond "O primeiro amor passou,
o segundo amor passou, o terceiro amor passou,
mas ficou o coração."

Diferente?!

Eu mudado, de cara limpa e preocupações novas... será? rsrs

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

LIBERDADE!

“Liberdade, palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda”. Cecília Meireles

O que é a liberdade? Ninguém pode explicar? Todos podem entender?

Cecília Meireles aponta para algo fundamental no que se pensa sobre liberdade, e que não é uma liberdade de estar correndo por aí solto, sem que ninguém te prenda, ou daquela que se pode fazer o que quiser. Parece mais com uma forma de liberdade aonde todos sabem como desejariam viver, mas ninguém consegue explicar porque não se vive como se deveria, por que alguns parecem ter mais liberdade que outros? Qual é a liberdade que se procura? Talvez essa frase possa se remeter à injustiça social que existe hoje e sempre existiu entre os chamados humanos, aonde poucos detêm grande parte do todo (dinheiro) e muitos detêm toda a parte do nada. E para que se mantenha esse status de riqueza de poucos alguma coisa deve acontecer, como, alienar as pessoas com falta de educação e conhecimento, cargas de trabalho altas para que esse povo não possa desfrutar de seu tempo livre, e até mesmo esse tempo livre sendo utilizado como ferramenta para a mídia televisiva, rádio, internet e diversas formas de diversão que ajudam a manter uma situação que não precisa de castas como na Índia para se determinar, mas somente a própria fumaça do marketing, e dos meios de dominação podem já dar conta de deixar os pobres onde estão presos à sua ignorância e alienação.

A liberdade que se procura é uma liberdade aonde todos tenham o mesmo direito às coisas que o homem produz, e assim ninguém poderá determinar o que uma pessoa quer, ela agirá com livre arbítrio, de acordo com aquilo que ela construiu socialmente, culturalmente, como aquilo que a agrada e a torna uma pessoa de verdade. Enquanto o homem não for capaz de tomar as suas próprias decisões ele não será livre. Se for moldado para uma sociedade opressora e assim achar que há justiça e que corre tudo bem não será então livre, estará preso e cego pelo brilho do da riqueza. Enquanto não houver justiça não haverá liberdade. O homem que pode viver tranqüilamente com o sofrimento de outrem é um tolo, como se aquilo estivesse tão longe que não o atingisse. A liberdade que se procura é a de poder acordar e se sentir humano, e saber de sua alienação e de que se está tentando fazer algo para que o mundo se torne melhor.

O pássaro é livre
na prisão do ar.
O espírito é livre
na prisão do corpo.
Mas livre, bem livre,
é mesmo estar morto.
(Carlos Drummond de Andrade)

Nestes versos onde o autor fala sobre liberdade ele coloca uma impossibilidade de ser livre em vida, num contexto em que se está sempre preso a alguma coisa. De fato os humanos se encontram sempre presos a determinações, determinações familiares, da sociedade, da cultura. E mesmo a liberdade tem significado distinto para cada pessoa, por exemplo, para um deficiente pode ser a liberdade por sair de casa, andar tranqüilamente pelas ruas, para um presidiário voltar par a sua casa para perto de sua família, para um intelectual, por exemplo, pode ser estar livre se determinações advindas de outros, livre de alienação. Para um poeta como Drummond só estando morto para se livrar do casulo da vida e das marcas que esta deixa em nós.

No preâmbulo da declaração universal dos direitos humanos o texto invoca um alto grau de humanidade e reconhecimento das pessoas, bem como traz diversos direitos, inclusive o da liberdade.

Preâmbulo

“Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo. Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum. Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra tirania e a opressão. Considerando essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações. Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla. Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e liberdades fundamentais e a observância desses direitos e liberdades.
Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso”

Artigo 1º, Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.
Artigo 3º, Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Parece que a liberdade que se almeja está longe de ser alcançada, mas com certeza esta pode vir a ser uma realidade se cada um se esforçar e fizer o melhor modificando primeiro a educação de seu povo, para assim construir uma base sólida para todos os direitos enunciados na declaração, e que tantas pessoas sabem e desejam, viver num mundo aonde não há fome, miséria, guerras e tantas outras catástrofes. Enquanto pudermos ver a saída devemos seguir, enquanto houver luz no fim do túnel devemos lutar.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Post!

O post que fiz hoje a tarde deu erro... ¬¬
Tecnologia, se não as temos ficamos doidos... se
temos e elas falham enlouquecemos, rsrs... normal!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Inicio, recomeço, atividade!

Olá... comecei de novo... ^^
a vida é sempre um recomeço....
aqui diremos coisas...
boas ou ruins, falaremos MESMO!!!

Abraçooooos...