Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar
E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos
Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização
Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você!(Chico Buarque)
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar
E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos
Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização
Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você!(Chico Buarque)
Belíssima música de Chico e que foi
uma inspiração para o nome deste blog,
pronto agora já sabem um pouco da história
do blog e um pouco da história do
"blogueiro", na parte
que ele fala dos escafadristas.
Mas voltando à música, Chico fala sobre dar
amor mesmo que não correspondido, e que
cartas e poemas escritos jamais ficaram
perdidos, eles servirão para futuros amantes,
futuros amantes que um dia se amarão
enebriados com as palavras poeticas ditas
anteriormente. Diz que se deve dar amor de qualquer
forma, o que valé é amar.
E como disse Carlos Drummond "O primeiro amor passou,
o segundo amor passou, o terceiro amor passou,
mas ficou o coração."
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