A boca já não fala o que o coração cala
O vazio interior contrasta com um mundo pelas bordas
Em seu peito é só mais uma de amor
Em seu mundo mais um dia cheio de nada.
Transbordam de mim coisas que nunca foram minhas
A amor, a felicidade, o carinho... Um afago!
E a vida te atropela a cada dia, e de uma forma diferente
Não inventa, não tenta, fale sincero. Não mente!
Tudo que foi meu agora vos entrego, a todos
Então têm de mim todas as coisas e eu nem me possuo
Nada me resta, a borboleta se foi, só fiquei com o casulo
E depois de hoje só posso ser outro, talvez, cada dia um
Hoje sinto, que sofro, que morro
Quero sentir amanhã que vivo, que vôo, que corro!
Allan Ribeiro
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