segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Um sentimentalóide



A boca já não fala o que o coração cala

O vazio interior contrasta com um mundo pelas bordas

Em seu peito é só mais uma de amor

Em seu mundo mais um dia cheio de nada.


Transbordam de mim coisas que nunca foram minhas

A amor, a felicidade, o carinho... Um afago!

E a vida te atropela a cada dia, e de uma forma diferente

Não inventa, não tenta, fale sincero. Não mente!


Tudo que foi meu agora vos entrego, a todos

Então têm de mim todas as coisas e eu nem me possuo

Nada me resta, a borboleta se foi, só fiquei com o casulo


E depois de hoje só posso ser outro, talvez, cada dia um

Hoje sinto, que sofro, que morro

Quero sentir amanhã que vivo, que vôo, que corro!

Allan Ribeiro


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